domingo, 12 de fevereiro de 2012

11/02/2012 17h22- Atualizado em 11/02/2012 17h22

Oficiais da PM do DF aprovam apoio a reivindicações de praças

Soldados fazem assembleia no dia 15 para definir reivindicações.
Na semana passada, GDF anunciou promoção de 2.850 policiais.

Do G1 DF
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Assembleia de oficiais da PM e dos Bombeiros do DF neste sábado (11), que aprovou apoio a movimento de soldados (Foto: Elza Fiúza/Abr)Assembleia de oficiais da PM e dos Bombeiros do
DF neste sábado (11), que aprovou apoio a
movimento de soldados (Foto: Elza Fiúza/Abr)
Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal aprovaram em assembleia neste sábado (11) apoiar as reivindicações dos soldados da corporação por reajuste salarial. No próximo dia 15, os praças fazem assembleia para discutir as reivindicações da categoria.

Os policiais militares do DF dizem estar sem reajuste há quatro anos e reclamam da falta de um plano de reestruturação de carreira. Atualmente, o soldo da PM é de R$ 609, mas, somadas as gratificações, o salário inicial chega a R$ 3.850. Os policiais reivindicam um reajuste de 52% no soldo.

À Agência Brasil, o presidente da Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal, Sérgio Aboud, afirmou que o apoio não significa, por enquanto, aprovação a uma eventual greve dos soldados.

Ele também negou que o movimento no DF tenha relação com greves deflagradas na Bahia e no Rio de Janeiro ou de pressão pela aprovação da PEC 300, que fixa um piso nacional para policiais.
“Decidimos que vamos apoiar o movimento no dia 15 de forma ordeira e sem afrontar a ordem e a segurança pública. Dependendo do que acontecer lá [na assembleia], vamos ver que rumo tomar”, disse Aboud.

Apesar de acenarem com a possibilidade de greve, o governo do DF já anunciou que não tem recursos para reajustes ou novas contratações em 2012. Na mensagem encaminhada à Câmara Distrital do DF, na abertura das atividades legislativas, o Executivo informou que não tinha margem para elevação de gastos sem pôr em risco o limite de gastos previstio na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Na última segunda-feira (7), o governador Agnelo Queiroz chegou a classificar a movimentação da categoria de “provocação puramente política". No mesmo dia, os PMs fizeram uma carreata pelo centro de Brasília no horário de saída do trabalho.

Na semana passada, o GDF aprovou a promoção de 2.850 policiais militares, retroativa a dezembro, com impacto de R$ 7 milhões ao ano aos cofres do governo.

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