sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Policiais e bombeiros lotaram o auditório do Sindsprev, na Lapa


Em assembléia realizada na noite da última quarta-feira (18/01), no Sindsprev, cerca de 500 policiais civis, militares e bombeiros, com a participação do Sindicato dos Policiais Civis (SINPOL), decidiram um indicativo de greve a partir do dia 10 de fevereiro próximo, caso o governo do estado não chame as três forças de segurança para negociar melhorias salariais. Em sua fala o presidente do SINPOL, Fernando Bandeira, destacou a importância da unidade entre as três corporações para juntos se conquistar um bom reajuste único que atenda as necessidades de policiais e bombeiros. “Não podemos admitir no Rio, segundo maior arrecadador do País, os piores vencimentos pagos aos integrantes das três forças”. Só tem um jeito dos servidores da segurança não parar suas atividades: é o estado chamar as três categorias para negociar em conjunto, disse Bandeira.

Bandeira (E) conclamou a união das três forças de segurança para enfrentar o governo



O cabo bombeiro Benevenuto Daciolo, do Movimento S.O.S Bombeiros, foi outro companheiro que puxou a greve como palavra de ordem, aguardando que o governo chame as categorias para negociar um reajuste único e digno a todos policiais e bombeiros.

O cabo bombeiro Daciolo propôs greve caso o governo não atenda reivindicações

Muito movimentada, a assembléia contou com caravanas de PMs, Bombeiros e Policiais Civis que vieram de outros municípios como do Sul e Norte Fluminense. O auditório do Sindsprev, na Lapa, ficou pequeno pra tanta gente e a assembléia conjunta teve que continuar e terminar na Rua Joaquim Silva que ficou fechada e tomada por policiais militares, bombeiros e policiais civis. PMs que estavam numa patrulha fazendo policiamento do local acabaram no meio da multidão e aderindo ao movimento.

Multidão de policiais e bombeiros fecharam Rua Joaquim Silva, durante a assembléia

Nesta terça-feira, 24, às 16h, na sede cultural da Coligação dos Policiais – Rua Sete de Setembro nº 141, 2º andar – os policiais civis voltam a se reunir com as três corporações para discutir as próximas ações e uma pauta única de reivindicações.

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