Radar pega quase dois mil motoristas na Paraíba
“O número de flagrantes é muito alto e poderia ser até dez vezes maior se os radares ficassem ligados 24h. As pessoas estão condicionadas a respeitar o limite de velocidade apenas quando há radares fixos. Se não tiver, aceleram e esquecem os riscos”, observou o inspetor Genésio Vieira, do Núcleo de Comunicação Social da PRF.
Dnit pode instalar 34 lombadas
Dos 81 equipamentos de controle de velocidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) instalados na Paraíba, apenas cinco não estão funcionando. Mesmo assim, o órgão informou não ter um levantamento das infrações geradas este ano. Em Brasília, o órgão também não dispõe de dados regionais, nem dos Estados. O Dnit está realizando um estudo técnico que vai determinar a possibilidade de instalação de 34 novos equipamentos – lombadas ou radares – para controle da velocidade no Estado.
De acordo com a superintendência do órgão, seriam em João Pessoa (4), Caldas Brandão, Ingá (4), Campina Grande (4), Juazeirinho, Santa Luzia, Pombal, Boa Vista, Patos (6), Sousa (2), Cajazeiras (3), Itaporanga e Pombal.
Estes estudos consideram alguns aspectos, como o número de veículos em circulação, velocidade praticada no local, geometria da viam, número de faixas e de pistas, existência de travessia de pedestres ou de retorno de veículos, quantidade ou potencial de acidentes no local e ainda as medidas de engenharia já adotadas para prevenção de acidentes.
Ao todo, a Paraíba conta com 44 radares fixos, 35 barreiras eletrônicas e 2 radares mistos. Estes últimos registram avanço de semáforo, parada e velocidade.
Entre os radares e lombadas que estão parados, o que fica no km 12,45 da BR 230, só será ligado quando a passarela do Renascer for concluída. Os demais, instalados em Queimadas (2), São Miguel de Taipu e Lagoa Seca aguardam apenas a ligação da concessionária de energia elétrica.
Redação com Jornal Correio
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