domingo, 28 de abril de 2013

AGRADECIMENTOS

Desde a última postagem venho recebendo diversas mensagens de apoio, pelo face, pessoalmente, por telefone etc., de amigos, companheiros e até desconhecidos, pelo fato do assédio moral sofridos por mim nas últimas semanas. Foram esses apoios, de todos, que me fizeram e fazem suportar tanta perseguição, que ainda persiste com acusações, como sempre, levianas e infundadas, as quais só surtiram efeitos, devido o poder da influência política, pois os fundamentos legais são inconsistentes. De fato, seria quase impossível passar por tal situação sem o apoio de todos, e hoje vejo o valor das amizades e dos companheiros que fiz por toda minha passagem pelo sistema penitenciário paraibano, e isso não tem preço. É com se fala: Quem tem amigo tem tudo!!!
Quero agradecer à direção do Presídio Padrão de Santa Rita, que além de todo o apoio que nos ofereceu e ainda nos oferece, nos recebeu (eu e outros companheiros) com o maior profissionalismo, mesmo depois de termos sidos expulsos (na verdade foi extradição de unidade por “crimes” políticos) por uma direção e rejeitado por outra, e toda má fama que isso pode proporcionar a profissionais nesse nosso sistema que tanto estigmatiza seus agentes. Porém a insensatez não domina todo nosso sistema e fomos muito bem recebidos pela direção, Edmilson (Selva), Cícero e Harley, além de toda a equipe que compõem a Padrão de Santa Rita: todos os Agentes, chefes de disciplina (Ivan e Xavier), chefe de almoxarifado (Glauber), até porque muitos são meus amigos de longa data, e não teria com ter sido recebido com tratamento diferente.
Ah! E como é bom trabalhar num presídio disciplinado, como a meses eu não trabalhava, como é exemplo hoje o Presídio Padrão de Santa Rita, devido o bom trabalho da nova Direção e sua equipe de Agentes: presos disciplinados que respeitam os Agentes, onde quem comanda a ordem interna é a Direção e os Agentes, e não os presos do “comando”, tudo visando a lei e a segurança dos Agentes e da unidade prisional. Direção que busca, como principal trabalho, efetivar a lei no presídio e disciplinar os apenados, e não aparecer na mídia com projetos infrutíferos ou manter uma falsa paz a qualquer custo, mesmo que para isso tenha que expor sua equipe a total insegurança. Desta forma é ótimo de se trabalhar, pois por muitas vezes se trabalha até mais, mas com a segurança adequada, sendo respeitado pelos apenados e vendo um bom trabalho sendo construído. Pois não me recuso ao trabalho, apenas quero trabalhar certo e ser exigido por coisas certas!!!
Novamente agradeço a todos, principalmente ao amigos, que igual a mim também foram devolvidos (extradição de unidade por “crimes” políticos), Anderson Marinho, Daniel Santana, Edson Firmino, Bruno Sarmento e Cássio Marçau, que sem o apoio desdes isso tudo seria quase insuportável e em conjunto estamos dando a volta nessa situação. Agradeço a ASPEN que continua nos dando um apoio sem preço, sempre representado na figura de Cristovam Ribeiro e agora também por Michelle Pamela. Agradeço por fim ao meu perseguidor, ou perseguidores (não sei), pois ainda sou relativamente novo e vivo num constante aprendizado, e com esse fato aprendi eu pouco de como é perigoso e covarde o comportamento de pessoas falsas e mascaradas, ou ex-mascaradas, já que depois de tudo isso conhecemos a cara por trás da máscara.

“O amigo certo se reconhece numa situação incerta.” Cícero

Prisões da Paraíba não comportam mais detentos

Prisões da Paraíba não comportam mais detentos
O sistema prisional da Paraíba possui déficit de pelo menos 2,3 mil vagas. As 79 unidades de detenção espalhadas pelo Estado possuem capacidade para abrigar 6,5 mil presos, mas têm, atualmente, 8.756, fazendo com que ocupe a 16ª posição no ranking dos estados com maior número de detentos por grupo de 100 mil habitantes. 
 
Segundo dados apresentados pelo secretário de Administração Penitenciária, Walber Virgolino, está em fase de elaboração os estudos que deverão culminar com a construção de mais 11 unidades prisionais. Entre elas, uma de grande porte, com capacidade para 1,4 mil presos e será a primeira da Paraíba feita por meio da parceria entre o poder público e a iniciativa privada. “Quando essas unidades forem construídas, o Sistema Prisional da Paraíba atingirá, pela primeira vez, um superávit”, prevê Virgolino.
 
Pelo planejamento da Secretaria de Administração Penitenciária, o problema da superlotação será resolvido com a construção dois presídios em Bayeux – sendo um masculino (para 286 vagas) e outro feminino (260 vagas); uma penitenciária da 1ª região geoadministrativa (260 vagas); uma penitenciária da 14ª região geoadministrativa (260 vagas); e seis cadeias públicas com capacidade que variam de 84 a 156 vagas, nos municípios de Teixeira, São Bento, Guarabira, Pombal, Picuí e Sumé. Além de um presídio de grande porte. 
 
 
Nesta sexta-feira (26), uma reunião com representantes do governo e de empresas interessadas na exploração da mão-de-obra dos encarcerados está marcada. A expectativa é que as negociações avancem. “Essas construções dependem também da doação de terrenos por parte da prefeituras, de projetos complementares e de licitações, mas estamos empenhados em ver tudo isso sair do papel e se tornar realidade”, diz Virgolino.
 
Mesmo considerando a situação da Paraíba como inadequada, o secretário diz que, comparado a outros estados, ainda estamos em vantagem. “Aqui não temos rebeliões simultâneas e a situação ainda está controlada”, disse. Ele explicou, ainda, que as medidas adotadas pela Secretaria para serem executadas em médio e longo prazo refletirão diretamente na Penitenciária Flósculo da Nóbrega (Róger) e nas demais unidades de grande porte de João Pessoa. “As propostas já foram aprovadas, os recursos empenhados e os coantrados assinados junto à Caixa Econômica Federal”, anima-se Virgolino. 
 
 
Além do investimento na construção de novas unidades prisionais, já está prevista a aquisição de equipamento de proteção individual para os agentes penitenciários, além de detectores de metal. “Esse material está em fase final de licitação”, informou o secretário.  
 
Segundos dados do Departamento Penitenciário Brasileiro do Ministério da Justiça (Depen), nos últimos 23 anos a população carcerária do País cresceu 511%. Nesse mesmo período, a população brasileira aumentou em aproximadamente um terço. Segundo o relatório, que tem dados consolidados até junho do ano passado, a taxa nacional de detentos é de 288,14 por grupo de 100 mil habitantes.
 
Correio