quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012


Policiais Civis decidem não entrar em greve

Na manhã desta sexta-feira (3/02), em Assembleia Geral da Polícia Civil, após longa discussão sobre o posicionamento da categoria em virtude da greve deflagrada pela Polícia Militar - onde houve com isso grande agitação no seio dos policiais civis - a plenária decidiu optar por não incorporar a greve daquela categoria.
O clima dos policiais civis na Assembleia foi de indignação frente ao descaso e falta de compromisso do GOVERNO com a segurança pública da sociedade, e também por usurpar durante anos os direitos dos trabalhadores policiais civis e militares.
Durante as discussões houve posicionamento a favor da greve conjunta, contudo a maioria da classe de trabalhadores optou em não participar da paralisação. A maior parte do grupo resolveu manter o cronograma de atividades aprovado em assembleia da categoria realizada no dia 19 de janeiro, onde ficou decidido uma estratégia de luta e também aplicação financeira no marketing da campanha salarial 2012, a contratação do DIEESE, órgão que apresentará viabilidade financeira e econômica do projeto de referida campanha, além de definidos pontos sobre a cartilha de procedimento e conduta.
Ainda na reunião foi aprovada uma moção de apoio ao movimento paredista da Polícia Militar e repudio ao governo do Estado, que está insensível e inflexível aos anseios da categoria policial militar. O SINDPOC fará uma carta de esclarecimento à sociedade.
A decisão da categoria policial civil balizou-se também na proteção da sociedade, que se encontra em pânico e insegurança generalizada causada pelos últimos acontecimentos. A idéia é garantir à população a tranquilidade mínima necessária e os seus direitos preservados. “Assim, esperamos contar com o apoio de todo povo baiano em nossas futuras lutas, que tem como foco a eficácia nos serviços de segurança pública”, concluiu o presidente do SINDPOC Marcos Maurício.

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