Policiais Civis decidem não
entrar em greve
Na manhã desta sexta-feira (3/02), em Assembleia
Geral da Polícia Civil, após longa discussão sobre o posicionamento da categoria
em virtude da greve deflagrada pela Polícia Militar - onde houve com isso grande
agitação no seio dos policiais civis - a plenária decidiu optar por não
incorporar a greve daquela categoria.
O clima dos policiais civis na Assembleia foi de
indignação frente ao descaso e falta de compromisso do GOVERNO com a segurança
pública da sociedade, e também por usurpar durante anos os direitos dos
trabalhadores policiais civis e militares.
Durante as discussões houve posicionamento a
favor da greve conjunta, contudo a maioria da classe de trabalhadores optou em
não participar da paralisação. A maior parte do grupo resolveu manter o
cronograma de atividades aprovado em assembleia da categoria realizada no dia 19
de janeiro, onde ficou decidido uma estratégia de luta e também aplicação
financeira no marketing da campanha salarial 2012, a contratação do DIEESE,
órgão que apresentará viabilidade financeira e econômica do projeto de referida
campanha, além de definidos pontos sobre a cartilha de procedimento e conduta.
Ainda na reunião foi aprovada uma moção de
apoio ao movimento paredista da Polícia Militar e repudio ao governo do Estado,
que está insensível e inflexível aos anseios da categoria policial militar. O
SINDPOC fará uma carta de esclarecimento à sociedade.
A decisão da categoria policial civil balizou-se
também na proteção da sociedade, que se encontra em pânico e insegurança
generalizada causada pelos últimos acontecimentos. A idéia é garantir à
população a tranquilidade mínima necessária e os seus direitos preservados.
“Assim, esperamos contar com o apoio de todo povo baiano em nossas futuras
lutas, que tem como foco a eficácia nos serviços de segurança pública”, concluiu
o presidente do SINDPOC Marcos Maurício.
Nenhum comentário:
Postar um comentário