Paraibaonline | 27 NOV 2012 | 21:21
Hoje, 70% dos municípios da Paraíba nem tem delegado, nem tem agente, nem tem escrivão. O efetivo da polícia civil, em números redondos, é de 1.900.
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Na entrevista, Júlio Cesar aponta vários problemas enfrentados pela Polícia Civil, notadamente a falta de efetivo na instituição. Confira o texto na íntegra.
O vice-presidente da Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba – Aspol, Julio César, criticou o pouco efetivo da Polícia Civil do Estado e apontou um exemplo para confirmar a situação da categoria.
- Temos um exemplo. São 100 mil habitantes que a delegacia de Itaporanga é responsável, para um universo de 39 policiais, entre escrivães, agentes e delegados. O que ocorre, é a falta de efetivo. Em toda regional de Itaporanga, só se tem seis delegados para 19 cidades. É humanamente impossível – destacou o policial civil.
O representante da categoria ainda apontou outros números que reforçam a defesa dele por mais policiais presentes nos 223 municípios da Paraíba.
- Hoje, 70% dos municípios da Paraíba nem tem delegado, nem tem agente, nem tem escrivão. O efetivo da polícia civil, em números redondos, é de 1.900. O ideal para a Paraíba seria 9 mil policiais civis e ainda temos 30% e efetivo de hoje cm tempo de aposentadoria ou em vias de aposentar – disse.
O representante da Aspol fez a cobrança para que o Governo do Estado chame mais concursados aprovados no concurso de 2008 e que espera aumentar o contingente de policiais civis no estado.
- Um dos pontos principais que cobramos é a contratação dos concursados do último concurso, que inclusive já esta atrasado, que foi de 2008 de 1.200 policiais, só foram nomeados até o presente momento apenas 250 policiais. Estamos cobrando que, quando todos estiverem nomeados, brigar por um novo concurso, para atingir o contingente de 9 mil – reforçou.
As declarações repercutiram nesta terça-feira (27) na Panorâmica FM.
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